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Dificilmente os pequenos escapam ilesos da
estação do frio, sem um ou outro probleminha respiratório, como gripe,
asma e até bronquiolite... O segredo é atenuar o mal-estar e prevenir
complicações
Cof, atchiiim, brrrr....Mal despenca a temperatura e a sinfonia de
tosses e espirros anuncia a temporada de encrencas para a saúde das
crianças - e de noites em claro para os pais. Apesar do incômodo
tremendo, esses episódios não costumam ser grandes motivos de
preocupação, desde que detectados e tratados precocemente. “Controlá-los
em estágio inicial é importante para evitar que se compliquem ou minem o
sistema de defesa do organismo, abrindo a guarda para infecções
secundárias mais graves, como a pneumonia”, exemplifica a pediatra e
pneumologista Simone Aguiar, do Hospital Samaritano, em São Paulo.
Os problemas mais comuns
No rol das enfermidades mais prevalentes na estação do frio estão as crises
alérgicas, como asma e rinite. O sistema imunológico de
pessoas geneticamente propensas reage exageradamente a agentes que não
são potencialmente nocivos. “E nessa época do ano, o confinamento em
ambientes fechados; o pó doméstico; a queda na umidade relativa do ar;
os ácaros acumulados em cobertores, edredons e agasalhos de lã guardados
precipitam esses quadros”, enumera o imunologista pediátrico Antonio
Zuliani, professor de alergia e imunologia na Universidade Estadual de
São Paulo (Unesp), em Botucatu, no interior paulista. As janelas
lacradas e a aglomeração de pessoas também favorece a transmissão de
micro-organismos, o que se traduz em infecções virais como a
bronquiolite e a gripe.