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sexta-feira, maio 4

Organize sua viagem


Claro que organizar as férias sozinha dá mais trabalho do que contratar um serviço que faça tudo por você, mas sai mais barato e você se envolve mais com sua viagem, podendo opinar em todos os detalhezinhos. Escolha seu destino e mãos à obra!
 
Comece sua viagem muito antes. 
Fonte: Thinkstock

Primeiro passo: documentação

Se você vai ao exterior, a primeira tarefa é conferir o passaporte. Caso você não tenha ou o seu esteja vencido, agende seu horário na Polícia Federal o quanto antes. Em Curitiba, leva pelo menos dois meses para conseguir uma vaga.
Depois disso, é hora de verificar a quantas anda o visto, caso você vá a algum país que faça essa exigência. Como eu estava indo para Espanha, França e Itália, pude pular essa etapa.

Segundo passo: itinerário

Já que vai pagar caro nas passagens para o exterior, provavelmente você vai querer aproveitá-las para conhecer mais de uma cidade. Depois de escolhido seu ponto de chegada, é hora de detalhar o roteiro, seguindo a lógica das cidades que forem mais próximas.
Uma dica interessante é se deslocar em cidades do mesmo país primeiro. Quando você for trocar, costuma haver mais voos e trens para a capital (ou cidades grandes, pelo menos). Mas lembre-se: quanto mais deslocamentos, mais gastos.
Na Europa, o truque da economia é escolher empresas aéreas low cost, como a EasyJet e a Vueling. Elas não têm conforto nenhum e não servem nem uma água durante o voo, mas o preço compensa. Atenção: ao comprar sua passagem, é preciso adquirir à parte o direito de levar sua mala. Não deixe para comprar no aeroporto de jeito nenhum, pois custa mais do que o triplo do que pela internet.
 
Economize com empresas aéres low cost.
 Fonte: Thinkstock

Terceiro passo: hospedagem

Localização, localização e localização. Considerando que você vai ter pouco tempo para conhecer as cidades, é importantíssimo se hospedar perto dos pontos turísticos mais importantes – afinal, você não vai querer perder horas se deslocando do hotel para o centro.
Eu, particularmente, procurei um meio-termo quando se trata de hospedagem: não estava disposta a gastar uma fortuna, mas também não considerei a possibilidade de dividir as acomodações com outras pessoas num albergue. A solução foi procurar hotéis simples, com o mínimo conforto necessário (ou seja, uma cama limpa e um banheiro com água quente), na área pré-escolhida.
Para facilitar a seleção, usei principalmente os sites Booking e TripAdvisor, que oferecem um sistema de buscas por área, preço e avaliação dos hóspedes. Não deixe de ler os comentários das pessoas que já ficaram no hotel que você está pesquisando: você pode descobrir que as fotos daquela suíte superluxuosa estão um tanto desatualizadas ou que tem cogumelos nascendo no banheiro (juro).
Fonte: Thinkstock
Atente-se para os comentários sobre limpeza e segurança, principalmente. No meu caso, desconsiderei reclamações sobre o café da manhã ter sempre os mesmos itens (afinal, como sempre a mesma coisa em casa e eram poucos dias) e sobre a falta de canal de notícias na televisão (estou de férias, quero passear!).
Outra dica é procurar o hotel no Google Street View, assim você pode ter uma impressão sobre a região. Veja se a rua parece segura, se tem algum lugar para comer, mercado e transporte próximos. Esse serviço também é excelente para conferir as distâncias reais entre o hotel e os pontos turísticos (nem sempre dá para confiar nas informações do site da hospedagem).

Quarto passo: o que fazer na cidade

Esta é a parte mais divertida do planejamento. Pergunte a quem já foi, estude um guia, procure na internet: vá preparada, com o máximo de informações que você conseguir reunir. É sempre bom saber o horário de funcionamento das atrações e quanto elas custam.
Com sorte, você pode até descobrir que algum lugar oferece entrada grátis em determinado horário ou dia da semana e economizar um dinheirinho – que poderá ser muito bem utilizado em compras. No meu caso, economizei 30 euros em entradas de museus, somente adaptando meu roteiro.
 
Boa viagem! Fonte: Thinkstock

Fonte: www.uol.com.br
Raquel Praconi