Claro que
organizar as férias sozinha dá mais trabalho do que contratar um serviço
que faça tudo por você, mas sai mais barato e você se envolve mais com
sua viagem, podendo opinar em todos os detalhezinhos. Escolha seu
destino e mãos à obra!
Comece sua viagem muito antes.
Fonte: Thinkstock
Primeiro passo: documentação
Se você vai ao exterior, a primeira tarefa é
conferir o passaporte. Caso você não tenha ou o seu esteja vencido,
agende seu horário na Polícia
Federal o quanto antes. Em Curitiba, leva pelo menos dois meses
para conseguir uma vaga.
Depois disso, é hora de verificar a
quantas anda o visto, caso você vá a algum país que faça essa exigência.
Como eu estava indo para Espanha, França e Itália, pude pular essa
etapa.
Segundo passo: itinerário
Já que vai pagar caro nas
passagens para o exterior, provavelmente você vai querer aproveitá-las
para conhecer mais de uma cidade. Depois de escolhido seu ponto de
chegada, é hora de detalhar o roteiro, seguindo a lógica das cidades que
forem mais próximas.
Uma dica interessante é se deslocar em
cidades do mesmo país primeiro. Quando você for trocar, costuma haver
mais voos e trens para a capital (ou cidades grandes, pelo menos). Mas
lembre-se: quanto mais deslocamentos, mais gastos.
Na Europa, o
truque da economia é escolher empresas aéreas low cost, como a
EasyJet e a Vueling. Elas não têm conforto nenhum e não servem nem uma
água durante o voo, mas o preço compensa. Atenção: ao comprar sua
passagem, é preciso adquirir à parte o direito de levar sua mala. Não
deixe para comprar no aeroporto de jeito nenhum, pois custa mais do que o
triplo do que pela internet.
Economize com empresas aéres low cost.
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Terceiro passo: hospedagem
Localização, localização e localização.
Considerando que você vai ter pouco tempo para conhecer as cidades, é
importantíssimo se hospedar perto dos pontos turísticos mais importantes
– afinal, você não vai querer perder horas se deslocando do hotel para o
centro.
Eu, particularmente, procurei um meio-termo quando se
trata de hospedagem: não estava disposta a gastar uma fortuna, mas
também não considerei a possibilidade de dividir as acomodações com
outras pessoas num albergue. A solução foi procurar hotéis simples, com o
mínimo conforto necessário (ou seja, uma cama limpa e um banheiro com
água quente), na área pré-escolhida.
Para facilitar a seleção,
usei principalmente os sites Booking e TripAdvisor, que oferecem um sistema de buscas por
área, preço e avaliação dos hóspedes. Não deixe de ler os comentários
das pessoas que já ficaram no hotel que você está pesquisando: você pode
descobrir que as fotos daquela suíte superluxuosa estão um tanto
desatualizadas ou que tem cogumelos nascendo no banheiro (juro).
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Atente-se
para os comentários sobre limpeza e segurança, principalmente. No meu
caso, desconsiderei reclamações sobre o café da manhã ter sempre os
mesmos itens (afinal, como sempre a mesma coisa em casa e eram poucos
dias) e sobre a falta de canal de notícias na televisão (estou de
férias, quero passear!).
Outra dica é procurar o hotel no Google Street View, assim você pode ter uma
impressão sobre a região. Veja se a rua parece segura, se tem algum
lugar para comer, mercado e transporte próximos. Esse serviço também é
excelente para conferir as distâncias reais entre o hotel e os pontos
turísticos (nem sempre dá para confiar nas informações do site da
hospedagem).
Quarto passo: o que fazer na cidade
Esta é a
parte mais divertida do planejamento. Pergunte a quem já foi, estude um
guia, procure na internet: vá preparada, com o máximo de informações que
você conseguir reunir. É sempre bom saber o horário de funcionamento
das atrações e quanto elas custam.
Com sorte, você pode até
descobrir que algum lugar oferece entrada grátis em determinado horário
ou dia da semana e economizar um dinheirinho – que poderá ser muito bem
utilizado em compras. No meu caso, economizei 30 euros em entradas de
museus, somente adaptando meu roteiro.
Boa viagem! Fonte: Thinkstock
Fonte: www.uol.com.br